*Julia Lamparelli Brandão
A proposta de viajar a Reggio foi uma grata surpresa pra mim, Quase não acreditei na oportunidade que me estava sendo oferecida... E a resposta foi fácil... SIM!
Reggio pra mim foram pessoas novas. Logo no aeroporto de Milão fui apresentada a um grupo de educadores que, ao longo da viagem, pude conhecer e admirar cada vez mais.
Reggio pra mim foi inesperado. Mesmo tendo lido livros e participado de uma reunião sobre o sistema de ensino da cidade, o que eu vi quando pisei na primeira escola foi bem diferente das expectativas que eu havia criado. Foi muito mais. As visitas às escolas foram o maior destaque da viagem. Ver a arquitetura, toda a estrutura física, as crianças em suas atividades e conversar com os educadores foi uma experiência que não pode ser contada, é preciso ser vivida.
Reggio pra mim foi inspirador: isso tem de ser levado pro Brasil. Como as coisas lá funcionam bem e como é surpreendente ver as crianças tão soltas e independentes! É preciso um esforço muito grande para que isso possa acontecer aqui.
Reggio pra mim foi desafiador: dá pra trazer para o Brasil? Temos outra realidade aqui, como transferir aquilo de lá pra cá? Talvez não seja esse o caminho, e por isso o trabalho deve ser ainda maior... É necessário descobrir como adaptar a qualidade do trabalho de Reggio à realidade e às escolas brasileiras.
Reggio pra mim foi provocante: e se eu trabalhasse com isso? A educação é um campo que venho considerando como opção profissional e essa viagem pesou ainda mais este lado da balança. Não há como viver aquilo, mesmo que por alguns poucos dias, e não ser envolvido.
Reggio pra mim foram praças e mais praças, foram ruas e construções tortas e belas. Reggio pra mim foram sorrisos.
Reggio pra mim foi encantador.
Reggio pra mim foi estimulante.
Reggio pra mim foi uma experiência única.
Se você ainda não experimentou essa cidade e seu admirável projeto de educação, só posso recomendar Reggio pra você.
* Julia Lamparelli Brandão é Trainee no CEB
São Paulo - SP
São Paulo - SP