Fazer uma viagem é sempre uma
experiência inesquecível! Mas é melhor ainda, quando de alguma forma, nos
sentimos conectados às pessoas ou a cultura desse lugar. Foi assim que me senti
em Reggio Emilia e talvez seja por isso que tenha sido tão difícil a despedida.
Foi uma semana intensa de palestras, trocas, dúvidas, observações, parcerias e também muitas risadas e confusões. Conheci lugares e pessoas incríveis e escolas onde prevalece o acolhimento e respeito por todos os seres humanos: crianças, pais, profissionais e visitantes. Conhecer a cidade e participar do dia a dia de seus habitantes me ajudou a compreender as relações que se estabelecem entre família, cidade e escola.
Muitos aspectos chamaram a minha atenção, mas quero ressaltar alguns. Reggio é um lugar de mulheres fortes e potentes que desde o início, queriam escolas de qualidade para as crianças da cidade. As profissionais mostram um brilho nos olhos quando falam do trabalho que desenvolvem e acreditam na educação como prática social e como um direito de todos. É por este motivo, que as crianças com necessidades especiais são as primeiras a serem matriculadas e têm um adulto que as acompanham na escola estabelecendo uma parceria com os serviços de saúde. São extremamente coerentes entre o que falam e fazem, isso fica explícito nos ambientes e nas relações entre as crianças.
A beleza e a preocupação estética com os ambientes nos impressiona a cada momento, seja nas pinturas nas paredes, nos móbiles, nas escritas dos alunos ou até mesmo nos projetos em andamento. São ambientes que oferecem autonomia, acolhimento e contam por meio de diversas linguagens, a história dos processos vividos pelas crianças. Observar esses espaços nos permite conhecer concretamente os princípios que regem a proposta.
Durante a semana em que estive em Reggio, consegui compreender, de fato, o sentido da Pedagogia da Escuta, que consiste em ouvir e valorizar os saberes das crianças, tornando- os visíveis por meio das documentações (desenhos, fotos, vídeos, registros das falas, etc.). O professor segue, desafia, mobiliza e fornece meios para que as crianças avancem em suas pesquisas e construam conhecimentos na interação com os objetos e com os outros. Escada, portão, jardins, folhas, monstros, cores, sombras, são investigados pelos pequenos pesquisadores com grande complexidade.
Por diversas vezes, chorei de emoção ao visitar as creches e pré-escolas, pois finalmente meu grande sonho profissional se realizava. As crianças trabalhavam tranquilas e empenhadas, faziam pinturas, usavam argila, criavam naves espaciais, empilhavam peças de jogos, e até mesmo usavam o computador para suas pesquisas. As crianças sabem que tudo o que produzem tem valor.
Fica muito difícil expressar com palavras tudo o que vivi durante esta semana em Reggio... Seriam necessárias cem linguagens para traduzir toda admiração e encantamento que esse lugar e essa abordagem despertaram em mim.
Foi uma semana intensa de palestras, trocas, dúvidas, observações, parcerias e também muitas risadas e confusões. Conheci lugares e pessoas incríveis e escolas onde prevalece o acolhimento e respeito por todos os seres humanos: crianças, pais, profissionais e visitantes. Conhecer a cidade e participar do dia a dia de seus habitantes me ajudou a compreender as relações que se estabelecem entre família, cidade e escola.
Muitos aspectos chamaram a minha atenção, mas quero ressaltar alguns. Reggio é um lugar de mulheres fortes e potentes que desde o início, queriam escolas de qualidade para as crianças da cidade. As profissionais mostram um brilho nos olhos quando falam do trabalho que desenvolvem e acreditam na educação como prática social e como um direito de todos. É por este motivo, que as crianças com necessidades especiais são as primeiras a serem matriculadas e têm um adulto que as acompanham na escola estabelecendo uma parceria com os serviços de saúde. São extremamente coerentes entre o que falam e fazem, isso fica explícito nos ambientes e nas relações entre as crianças.
A beleza e a preocupação estética com os ambientes nos impressiona a cada momento, seja nas pinturas nas paredes, nos móbiles, nas escritas dos alunos ou até mesmo nos projetos em andamento. São ambientes que oferecem autonomia, acolhimento e contam por meio de diversas linguagens, a história dos processos vividos pelas crianças. Observar esses espaços nos permite conhecer concretamente os princípios que regem a proposta.
Durante a semana em que estive em Reggio, consegui compreender, de fato, o sentido da Pedagogia da Escuta, que consiste em ouvir e valorizar os saberes das crianças, tornando- os visíveis por meio das documentações (desenhos, fotos, vídeos, registros das falas, etc.). O professor segue, desafia, mobiliza e fornece meios para que as crianças avancem em suas pesquisas e construam conhecimentos na interação com os objetos e com os outros. Escada, portão, jardins, folhas, monstros, cores, sombras, são investigados pelos pequenos pesquisadores com grande complexidade.
Por diversas vezes, chorei de emoção ao visitar as creches e pré-escolas, pois finalmente meu grande sonho profissional se realizava. As crianças trabalhavam tranquilas e empenhadas, faziam pinturas, usavam argila, criavam naves espaciais, empilhavam peças de jogos, e até mesmo usavam o computador para suas pesquisas. As crianças sabem que tudo o que produzem tem valor.
Fica muito difícil expressar com palavras tudo o que vivi durante esta semana em Reggio... Seriam necessárias cem linguagens para traduzir toda admiração e encantamento que esse lugar e essa abordagem despertaram em mim.
Silvia Fuertes
Coordenadora Pedagógica Escola Primeira - São Paulo
Participante do Grupo de Estudos da América Latina em 2013.
Coordenadora Pedagógica Escola Primeira - São Paulo
Participante do Grupo de Estudos da América Latina em 2013.
*Relato sobre viagem para Reggio Emilia